sábado

Rápidas


Fotografia na Pinacoteca de São Paulo


Arnaldo Pappalardo na Pinacoteca - Foto de Adriana Paiva


A Exposição do fotógrafo Arnaldo Pappalardo - “Tensão Sobre a Calma" (foto acima) - fica até amanhã (domingo, 12), na Pinacoteca de São Paulo

Mostra com 30 fotografias em P&B e cor
Curadoria : Rubens Fernandes Junior


Vânia Toledo

Diário de bolsa: Instantâneos do olhar - Foto de Adriana Paiva


"Diário de bolsa: Instantâneos do olhar", mostra da fotógrafa paulistana Vânia Toledo (com 150 registros feitos entre as décadas de 70 e 80), fica na Pinacoteca do Estado até 26 de outubro. Curadoria de Diógenes Moura.


Pinacoteca do Estado
Endereço : Pça. da Luz, 2, Luz -Fone: 3324-1000.
Horário de visitação : 10h às 18h (fecha 2ª feira).

Entrada: R$ 4 (grátis aos sábados)





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sexta-feira



Pedro Meyer , o herético

Matéria de minha autoria sobre o mega-projeto do fotógrafo mexicano :







Herejías de Pedro Meyer

Seis décadas de imagens : 'Herejías', retrospectiva da obra de Pedro Meyer



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quinta-feira



As fabulosas heresias de Pedro Meyer



Todos somos pombas - Foto de Pedro Meyer

Pedro Meyer :"Todos somos palomas"



O fotógrafo mexicano Pedro Meyer, presidente e fundador do 'Consejo Mexicano de Fotografía' -- muito conhecido dos fotógrafos das bandas de cá, por ter sido o criador do site ZoneZero, prestes a completar 15 anos de existência -- , esteve, nos últimos cinco anos, completamente absorvido pelo projeto 'Herejías'. Trata-se de uma retrospectiva de sua obra, isto é, uma mega-produção, que inclui exposições fotográficas em vários países e o lançamento do livro "Herejías - Pedro Meyer" .
As fotos do projeto estarão, a partir do dia 4 de outubro, em 64 museus ao redor do mundo (entre eles, dois brasileiros) e em 23 galerias virtuais . A seleção do material a ser exibido foi feita por vinte curadores de diferentes países; entre eles, Vicki Goldberg, ex-crítica de fotografía do The New York Times e autora de vários livros sobre o tema e Mark Haworth-Booth , professor de fotografía da University of the Arts, em Londres, e pesquisador honorário do museu londrino Victoria & Albert, onde, quando curador, organizou exposições de fotógrafos de renome, como Ansel Adams e Henri Cartier-Bresson.


O herético - Foto de Pedro Meyer, feita em 1975, é capa do livro 'Herejías'


Uma das propostas de Meyer com suas "Herejías" é discutir o conceito de exibição fotográfica na atualidade. Ele interroga :"O que significa, atualmente, uma exposição fotográfica ? O que significará no futuro?"
Em um momento em que instituições de arte no mundo inteiro lidam com restrições econômicas e têm seu status reavaliado, Meyer propõe o que ele chama de um novo "paradigma herético para a exibição fotográfica".
Ele vislumbra uma nova realidade em que curadores e artistas estarão em constante colaboração criativa . Nesse futuro (não muito distante) enxergado por Pedro Meyer, também haverá fomento à criação de programas educativos que chamem a atenção das gerações mais novas para a fotografia e não faltarão oportunidades para incremento de acervo fotográfico por parte das instituições artísticas .

Trajetória - Pedro Meyer, que começou a fotografar na década de 1940, construiu uma sólida carreira como fotógrafo documental. A partir dos anos 90, com o avanço das tecnologias digitais, Meyer redimensionou seu trabalho como documentarista, valendo-se de interferências para criar, digitalmente, "novas realidades", propondo, assim, uma reflexão sobre os limites entre verdade e ficção.

ZoneZero - O portal fotográfico, lançado em 1993, reúne fotos de mais de mil fotógrafos de várias partes do mundo .


Herejías no Brasil - Aqui, a mostra poderá ser vista no Espaço Cultural Contemporâneo - Ecco (Brasília), a partir de 7 de outubro , e no MAC (São Paulo) , a partir do dia 9 desse mesmo mês.


Links relacionados:Pedro Meyer - Ensaios
Fundação Pedro Meyer
Facebook - Projeto 'Herejías'
Leia também : Matéria sobre o projeto 'Por que eu fotografo?"



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sexta-feira

Sampa revisitada por Caetano Veloso

Ponte Estaiada


Saí correndo na sexta-feira e deixei este 'post' pendurado. O assunto: minha "twittada" sobre a participação de Caetano Veloso no Programa do Jô, quinta-feira passada.
E o que moveu meus comentários foi justamente a reação que o cantor diz ter tido ao ver, pela primeira vez ,'in loco', a Ponte Estaiada (Ponte Otávio Frias de Oliveira) cercada pelo que ele chama de prédios "pós-modernos" e como essa visão, ainda em suas palavras , o fizera sentir-se "esperançoso".

Continuava, no Twitter, relatando que muito do que Caetano Veloso dissera na entrevista a Jô Soares também estava em seu blog , o Obra em Progresso.

Outro comentário que fiz foi sobre a dura resposta de Caetano às críticas de jornalistas de dois grandes jornais de São Paulo sobre o show em parceria com Roberto Carlos -- homenagem à Tom Jobim, no Auditório Ibirapuera.



Mais Caetano Veloso no Periplus


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segunda-feira

O que move aquele clique


[ Minha matéria no Yahoo!Notícias ]



Com a pergunta-mote “Por que eu fotografo?”, eventos em Brasília comemoram
Dia Mundial da Fotografia, nesta terça-feira (19/08), e propõem reflexão sobre produção fotográfica

* Matéria publicada no Yahoo! Notícias em 18/8/2008

Bienal do Rio 2007
Acima, uma das imagens que participam da mostra FotoGrama: E você? Por quê?
(Brasília) – Em 19 de agosto, comemora-se o Dia Mundial da Fotografia. Foi nesse dia, no ano de 1839 , que a Academia de Ciências e Artes de Paris anunciou ao mundo a invenção do físico Louis Jacques Daguerre. Aproveitando a data, 39 fotógrafos aceitaram o convite para responder à pergunta “Por que eu fotografo?”. Este é o fio condutor de uma série de ações que acontecem na capital federal, a partir da primeira quinzena de agosto. O objetivo é criar um espaço para reflexão e debates, agregando conteúdo ao processo de fazer, mostrar e ver fotografia.
Foram planejados três eventos dentro de um evento maior: nesta sexta (15/08), acontece a abertura de uma exposição coletiva no Museu da República. No sábado (16/08), a programação prevê debates acompanhados de dinâmicas de grupo, no mesmo local. No domingo (17/08), tem início a mostra FotoGrama, que, dirigida a um público que não tem o hábito de freqüentar galerias, vai reunir fotos de 1m x 60cm, impressas em faixas de vinil e fincadas no gramado que circunda a torre de TV – local onde há grande circulação de pessoas nos finais de semana, muitas oriundas das chamadas cidades-satélites . As imagens são acompanhadas de texto onde cada autor responde à pergunta “Por que eu fotografo?”.
“Nesse primeiro encontro, ou nesses três primeiros eventos, reunimos um conjunto bem eclético de participantes”, conta a jornalista e designer Usha Velasco, uma das organizadoras . São 39 participantes, entre fotojornalistas, fotógrafos de publicidade e amadores, designers e professores.
No Museu da República , estarão expostas 46 fotografias e no FotoGrama, 43. “O resultado foi empolgante!”, comemora Usha . “O conjunto está muito bonito, as respostas muito interessantes; o próprio ato de fazer um texto sobre por que fotografar já estimulou a reflexão” .
Sementes no vácuo
Uma certa insatisfação frente ao vácuo de conteúdo da produção fotográfica atual e à banalização do ato de fotografar é a força motriz por trás desses eventos. “Há muitas imagens no mundo, na mídia, na web, no Flickr, nos blogs, mas nenhum comentário que vá além de ´linda foto, parabéns!’”, avalia Usha. A idéia para a realização dos eventos surgiu de um grupo formado por fotógrafos que começaram a conversar pela internet, após um concurso fotográfico cujas regras eles contestaram . O mailing de fotógrafos caiu na rede e deu origem a uma lista de discussão informal .
Com as trocas via web ficando mais ricas e freqüentes, um núcleo formado por cinco fotógrafos – Usha e Rinaldo Morelli , integrantes do coletivo fotográfico Ladrões de Alma; Isabela Lyrio e Arthur Monteiro, do coletivo Punctum, e por Roberto Castello – se mobilizou e convocou os demais participantes da lista para uma reunião. “Depois de alguns encontros, foram traçadas as diretrizes dos eventos”, relata Usha. Surgia aí a semente do que pretende ser um movimento de incentivo à discussão sobre a produção de fotografia na atualidade.
“Queríamos sair de um padrão que chamamos de ´vitrine vazia´”, diz Usha. “Muita coisa bonita, mas nenhuma reflexão”, ressalta.
Isabela Lyrio, fotógrafa que integrou o núcleo de discussão original , comunga com o ponto de vista de Usha sobre haver atualmente uma produção fotográfica abundante (e acrítica) . “Há muita imagem sendo produzida e as pessoas não param para analisar que tipo de idéia estão gerando”, acredita.
Flickr
Outro tema que tem freqüentado a pauta de discussões do grupo, segundo Isabela, são os sites que, como o Flickr, permitem a publicação gratuita de imagens , além de funcionarem como redes sociais . Ela, que mantém uma conta no Flickr, diz que usa o site basicamente para mostrar seu trabalho aos amigos fotógrafos e que pouco interage com outros usuários , pois acha os comentários trocados ali , em geral, bastante superficiais. “Entre meus amigos, fazemos a brincadeira do ‘Wow, great shot!’, em inglês, ‘Grande clique!’”, revela, referindo-se aos elogios comumente trocados entre usuários do Flickr.
“Penso que a fotografia tem que correr para uma relação ainda mais forte com o objeto” , diz . “Chegar e fotografar, qualquer um pode fazer . Mas, conceber um projeto e se aprofundar exige dedicação”. Isabela, entretanto, não enxerga apenas defeitos nos sites de compartilhamento de imagens . “Com tanta imagem sendo feita, em algum lugar essa produção precisa ser extravasada” , defende . É o que ela, aliás, tem feito com as fotos que vem registrando durante os Jogos Olímpicos de Pequim, para onde foi com o propósito de atualizar seu banco de imagens.
Blog da hora
O fotógrafo Claudio Versiani, criador do blog Pictura Pixel, um dos mais recentes fenômenos de popularidade entre fotógrafos, na rede, é um grande entusiasta das possibilidades de intercâmbio trazidas pela internet. “Não sei por que e nem como aconteceu, mas hoje existe uma comunidade PicturaPixel” , empolga-se . Versiani atualmente mora em Barcelona e conta, via Skype, que há gente que acessa o blog religiosamente, todos os dias. “Isso assusta um pouco”, confessa. “Mas, ao mesmo tempo, faz bem ao ego e incentiva para o duro dia de amanhã”.
Significado à vida
Versiani, que trabalhou durante nove anos no Correio Braziliense como como editor de fotografia, tem sido um dos mais fervorosos apoiadores do movimento “Por que eu fotografo?”. “O evento é genial”, elogia . “Encontrar a resposta para tão intrigante pergunta é saber por que e para que se vive”, define. O fotógrafo lembra que a mesma pergunta , coincidentemente, foi feita na primeira edição da então Revista Eletrônica Pictura Pixel.
“Nós começamos com o Abelardo Morell (fotógrafo cubano radicado em Nova York)” , recorda . “Ele é o papa da câmera obscura” . Nesse mesmo número, além de entrevista, portifólio e vídeo sobre o trabalho do cubano, uma pergunta foi lançada aos leitores: “Por que fotografar?” . “Abelardo Morell, muito antes, já havia respondido: ´Porque me faz sentir vivo, humano e jovem´”. Cláudio Versiani assina embaixo.
Participam do evento, os seguintes fotógrafos: Alain Barki,Alan Marques, Alan Santos, Alessandro Souza,Antonio Antunes, Armando Salmito, Arthur Monteiro, Breno Fortes, Carlos Aversa, Claudio Versiani, Duda Bentes, Ed Ferreira,Eraldo Peres, Fernando Croitor, Hélio Rocha, Henry Macario, Isabela Lyrio, Jefferson Rudy, Jorge Diehl , José Rosa , Josemar Gonçalves , Kazuo Okubo , Leonardo Amaral , Lourenço Cardoso , Luis Tajes , Luísa Molina , Miguel Angelo , Patrick Grosner , Ricardo Padue , Ricardo Reis , Rinaldo Morelli Roberto Castello , Roberto Castro , Rose May Carneiro , Sérgio Fonseca, Susana Dobal , Usha Velasco e Wládia Drummond.
Abertura da exposição coletiva: 15/08, às 19h30
Visitação até 20/08
Debate e dinâmicas de grupos : dia 16/08, a partir das 14h30, no subsolo do Museu da República (Esplanada dos Ministérios)
Ingresso: R$ 10,00 + uma foto
Mostra Foto-Grama: dia 17/08, entre 9h e 18h, no gramado de acesso à Torre de TV de Brasília.





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domingo


"Por que eu fotografo?"


Matéria sobre a série de ações em Brasília também em um de meus sites . A mostra FotoGrama, parte do evento, está acontecendo agora, no gramado em frente à Torre de TV.

Foto de Luis Tajes - Clique para ver ampliada

Acima, foto de Luiz Tajes . Clique sobre a imagem para ver a resposta de Tajes à pergunta "Por que eu fotografo?"







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quinta-feira



Por que fotografamos ?

Enquanto aguardo minha matéria começar a ser distribuída, alguns trechos :


Com a pergunta-mote "Por que eu fotografo ?", eventos em Brasília comemoram Dia Mundial da Fotografia, nesta terça-feira (19/08), e propõem reflexão sobre produção fotográfica.


Claudio Versiani - Por que ele fotografa ?


Sementes no vácuo

"(...) Uma certa insatisfação frente ao vácuo de conteúdo da produção fotográfica atual e à banalização do ato de fotografar é a força motriz por trás desses eventos. “Há muitas imagens no mundo, na mídia, na web, no Flickr, nos blogs, mas nenhum comentário que vá além de ´linda foto, parabéns!’”, avalia Usha. A idéia para a realização dos eventos surgiu de um grupo formado por fotógrafos que começaram a conversar pela internet, após um concurso fotográfico cujas regras eles contestaram . O mailing de fotógrafos caiu na rede e deu origem a uma lista de discussão informal . Com as trocas via web ficando mais ricas e freqüentes, um núcleo formado por cinco fotógrafos – Usha e Rinaldo Morelli , integrantes do coletivo fotográfico Ladrões de Alma; Isabela Lyrio e Arthur Monteiro, do coletivo Punctum, e por Roberto Castello – se mobilizou e convocou os demais participantes da lista para uma reunião. “Depois de alguns encontros, foram traçadas as diretrizes dos eventos”, relata Usha. Surgia aí a semente do que pretende ser um movimento de incentivo à discussão sobre a produção de fotografia na atualidade. “Queríamos sair de um padrão que chamamos de ´vitrine vazia´”, diz Usha. "Muita coisa bonita, mas nenhuma reflexão", ressalta .

Isabela Lyrio, fotógrafa que integrou o núcleo de discussão original , comunga com o ponto de vista de Usha sobre haver atualmente uma produção fotográfica abundante (e acrítica) . “Há muita imagem sendo produzida e as pessoas não param para analisar que tipo de idéia estão gerando”, acredita . (...)"


Observações: ( Para a minha matéria, além de
Usha Velasco e Isabela Lyrio, entrevistei o fotógrafo Claudio Versiani ),

Participam do evento, os seguintes fotógrafos: Alain Barki,Alan Marques, Alan Santos, Alessandro Souza,Antonio Antunes, Armando Salmito, Arthur Monteiro, Breno Fortes, Carlos Aversa, Claudio Versiani, Duda Bentes, Ed Ferreira,Eraldo Peres, Fernando Croitor, Hélio Rocha, Henry Macario, Isabela Lyrio, Jefferson Rudy, Jorge Diehl , José Rosa , Josemar Gonçalves , Kazuo Okubo , Leonardo Amaral , Lourenço Cardoso , Luis Tajes , Luísa Molina , Miguel Angelo , Patrick Grosner , Ricardo Padue , Ricardo Reis , Rinaldo Morelli Roberto Castello , Roberto Castro , Rose May Carneiro , Sérgio Fonseca, Susana Dobal , Usha Velasco e Wládia Drummond





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segunda-feira


Desavergonhada

Usha Velasco - Bsb - Blog Uma Outra Brasília

Calçada da 508 Sul : Foto por Usha Velasco, do coletivo brasiliense 'Ladrões de Alma'



Eu, que embora não tenha problemas para tecer elogios a quem admiro, nunca fui dada a rasgos de tietagem, hoje, me declarei da forma mais desavergonhada.
Lá, no blog do Versiani.

Comentei com a Usha ter sido esse um "rompante do bom" :)

Hum. Serão esses efeitos de tanto Twitter ?





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terça-feira

Dos giros paulistanos

'Retratos de um Auto-Retrato' - Exposição de Pablo Di Giulio


Osgemeos - Exposição na Pinacoteca - 8 de abril de 2008 - Clique nas imagens para vê-las ampliadas

Grafiteiros Osgemeos retratados pelo fotógrafo argentino radicado no Brasil.

Emanoel Araújo por Pablo Di Giulio - Exposição na Pinacoteca - 8/4/2008 - Foto - reprodução: Adriana Paiva

No destaque, o artista plástico baiano Emanoel Araújo, ex-diretor da Pinacoteca .


Com curadoria de Diógenes Moura, a exposição vai até 25 de maio.
Horário: De terça a domingo, das 10h às 18h. Endereço: Praça da Luz, 2 (Luz - Centro) .

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Ver também: Vivian Lembo (Do Outro Lado), Patrick Bogner (Interiores), Magnum 60 Anos (último dia) .



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segunda-feira

Sala São Paulo - Programação OSESP Temporada 2008 - Foto por Adriana Paiva

Programação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) para 2008

Na foto (de minha autoria): Estação Júlio Prestes - Sala São Paulo. Março 2008.




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terça-feira


Curtas

Foto de Claudio Edinger - Benares - Sacred India

Benares - Índia (1986). Foto de Claudio Edinger .
O carioca é um dos 35 fotógrafos brasileiros a integrar exposição em centro cultural espanhol



O olhar do colecionista


Joaquim Paiva, dono de um dos mais abrangentes acervos de fotografia brasileira contemporânea, expõe parte de sua coleção no Centro Cultural Conde Duque, em Madri. A mostra 'La mirada del coleccionista' reúne 67 fotos pertencentes a 35 autores . As imagens foram selecionadas entre as 1100 emprestadas por Paiva ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM - RJ). A exposição , que tem curadoria de
Blanca Berlin, vai até o dia 23/03 .


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De casa nova

Desde meados de fevereiro, a jornalista Simone Iwasso hospeda seu
Locutório no condomínio Interney Blogs. Atualizem seus bookmarks .



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sexta-feira


Conexão Rio-Berlim



Fragmentos da vida nas megalópoles por Fernanda Chemale



Uma ponte virtual entre o Rio de Janeiro e Berlim . Essas cidades estarão ligadas , hoje, sexta-feira, a partir das 18h30, por meio da projeção simultânea de fotografias de grandes metrópoles ao redor do globo . No Rio, a exibição, com trilha sonora do músico experimental Augusto Malbouisson, acontece no Oi Futuro. Em Berlim, na galeria New Life Shop .

O evento multimídia, presente na programação da FotoRio 2007, faz parte do projeto Urban Space Photo, concebido conjuntamente pela fotógrafa carioca Ilana Bessler e por Martin Rosengaard e Sixten Kai Nielsen, coordenadores do grupo alemão "Wooloo" .

A fotógrafa gaúcha Fernanda Chemale, autora do livro "Tempo de Rock e Luz", participa da Urban Space Off, projeção que antecede a oficial Urban Space Photo e apresenta em "Ensaios Fotográficos" dez imagens do projeto "Elefante Cidade Serpente ", que estarão em seu segundo livro -- ainda sem data de lançamento .

Veja fotos de Fernanda Chemale clicando [
aqui].


URBAN SPACE PHOTO

Projeção Urban Space Off : 18h30
Projeção Urban Space Oficial : 20:00

No Rio de Janeiro:
Oi Futuro
Rua Dois de Dezembro 63/ 8º andar - Flamengo
Entrada franca
Tel.: 3131 3060

Em Berlim :
Galeria New Life Shop
Choriner Strasse, 85







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Dia Mundial do Rock !

Freddie Mercury Rock in Rio 85 - Verve Press  / BR Press - Foto dos aquivos da jornalista Adriana Paiva

Freddie Mercury : Rock in Rio

História:

A imagem acima foi registrada em uma época em que, adolescente, me preparava para ser antropóloga (acabara de ingressar na universidade), mas já mantinha um namorico com o jornalismo .
A experiência de, tão jovem, subir ao palco em que apresentaram-se Queen, Nina Hagen, B-52’s, entre outros, um dia conto... em livro .

(BR Press) - ... A jornalista Adriana Paiva compartilha o melhor da atitude 'rocker' selecionado de seu arquivo: Cássia Eller, Karen O. (Yeah Yeah Yeahs), Bruce Dickinson (Iron Maiden), Glenn Tipton (Judas Priest), Lobão, Titãs, Fernanda Takai (Pato Fu), Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso), Sigur Rós e Ripper Owens.





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domingo

Updated

Dos links fecundos


Hilda Hilst - Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura - Foto por Adriana Paiva

Casa das Rosas : 'Altar' à Hilda Hilst
Foto: Arquivo - Adriana Paiva


Correria enlouquecida e um simpático convite, enfim, não me pôde fazer presente, ontem à tarde, aos Desconcertos da Paulista (evento organizado pelo escritor Claudinei Vieira, na Casa das Rosas) .
Daí penso que para menção aos bons (vasta acepção) tarde demais é tempo que não existe .
E uma deixa conduz a outra, a outra, a La O(u)tra .
Viver e fazer links . É também motivada por esse mister de Maria Alzira que me ponho a escrever este post .
Ocorre-me, ao ler ali e acolá essas palavras, o dom que alguns têm de fazer o que os encontros fortuitos não puderam . Vislumbrar elos, fazer a ponte, unir . Condão tanto de juntar (em termos amorosos) pessoas que não se achariam de outra forma, quanto de ajudar a dar corpo àqueles projetos que não viriam à luz, não fosse por esse esforço de colocar no mesmo barco os co-laboradores certos .
E porque uma deixa leva a outra (a outra, a outra ...), arremato este meu post com excertos do relato de um encontro de Maria Alzira Brum Lemos com Hilda Hilst :

" (...) 2 . Em 1997, o Eder Chiodetto me convidou para acompanhá-lo numa visita a Hilda Hilst, a quem ia entrevistar e fotografar para o seu livro O lugar do escritor. Passamos um dia na chácara de Hilda, a "Casa do Sol", em Campinas, onde ela vivia com mais de 50 cães. A escritora emborcou seguidas taças de vinho de Porto e falou de velhice e da isquemia, dos críticos que a chamaram de “velha pervertida” e da Prefeitura a quem devia décadas de IPTU, do seu pai, da sua juventude, de anjos. Disse que nunca morreria, que seria levada pelos Ets, já estava tudo combinado com eles, que a visitavam na chácara. Mostrou-nos um velho jornal espírita no qual uma desbotada ilustração representava uma espécie de paraíso sideral: "logo vou estar lá." Mas todos os assuntos eram pautados, atravessados e definidos por sua entrega radical à criação: "Eu me fechei nesta casa aos 33 anos para criar uma obra literária”, repetia. Eu tinha lido pouca coisa da Hilda e na despedida ela me deu exemplares de suas obras autografados e dedicados: À Alzira, Amor. Da Hilda 1997. Não a tinha visto antes, não voltei a vê-la depois, mas ela me legou a coisa mais valiosa que tinha.

3. Na parede da sala da autora de A Balada de Alzira havia um relógio com os ponteiros quebrados no qual se lia "É mais tarde do que supões". Hilda contou que tinha sido presente de uma amiga que o achara no lixo. O Eder fotografou o relógio e no final de 2006 me deu uma cópia da foto. Coloquei-a na minha sala, perto do computador. Seus ponteiros destrambelhados falam de um perfume que nunca mais, de uma carícia no vazio, da ânsia da criação, de alguma coisa afobada e urgente, disto que irremediavelmente somos: tempo ."
(Íntegra do texto aqui)
* * *

Maria Alzira Brum Lemos é (entre outras) jornalista, doutora em Comunicação e Semiótica e editora da Garamond. Seu livro solo : "O Doutor e o Jagunço: Ciência, cultura e mestiçagem em Os Sertões" (Ed. Arte&Ciência).

* * *

Ainda interseções

Mais uma para incluir nessa categoria de acontecimentos que nomeio "das surpreendentes interseções humanas". Há algumas semanas, o Edilson Pantoja, depois de uma escala no Periplus, foi encontrar-me lá no Orkut . E o que o trouxe aqui ? Ambos fomos alunos em História da Filosofia da professora Ângela Maroja, na Universidade Federal do Pará (UFPA) . Detalhe : entre essas nossas experiências acadêmicas há um hiato de quase dez anos .

Faltou contar : Pouco depois, soube, por mesmo, que Edilson já fazia parte do círculo de contatos de Maria Alzira, que, por sua vez, fazia parte do meu .

* * *

Leia também : "Bendita Aldeota"






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Impressões em áudio


Voice Thread - Fotos de Adriana Paiva

Voice Thread : Imagens que falam


É claro que eu não me furtaria a experimentar esse brinquedinho .
O "Voice Thread" é um site de compartilhamento de imagens com o interessante diferencial de permitir comentários em áudio .
Com esse recurso, além de ser possível substituir uma legenda digitada por uma descrição gravada , pode-se opinar, em alto e bom som, sobre as fotos postadas por outros autores -- desde que, autorizado você esteja para tal.
As imagens podem ser publicadas a partir do disco rígido ou diretamente do Flickr .

O site foi criado pelos americanos Ben Papell e Steve Muth com a proposta de, mais do que compartilhar imagens, permitir que as pessoas contem histórias sobre elas .


São Paulo em recortes



Flickr São Paulo - Fotos de Adriana Paiva


Resolvi manter meus "Recortes da Paulicéia" lá no Flickr mesmo .
Dias atrás, criei um "set" contendo algumas incursões gastronômicas comentadas . Poucas até agora, porque não é sempre que encontro ensejo para tirar minha cyber-shot da bolsa (ainda que mui discreta ela seja) e sair fazendo fotos .
O "São Paulo Ilustrada" não é o meu Flickr principal, mas é o que mais me diverte .

Normalmente, faço essas fotos em circunstâncias que distam léguas de ser as ideais (e a proposta é mesmo essa) : andando na rua, depois de uma entrevista, antes de uma sessão de cinema, na garupa de uma moto, no footing dos finais de semana, no meio de uma exposição , dentro de um táxi, entre uma e outra reunião de negócios,

Parte da diversão vem daí : da ausência de planejamento . Nessa brincadeira, misturam-se o ímpeto de registrar o que naquele momento me tange e o descompromisso com resultados estéticos tais e quais.
Colecionadora contumaz , enquadro a cidade , recorto-a segundo meu desejo, depois escolho as figurinhas e colo-as nesse álbum .

Se mote há, ele segue sendo : "A jornalista carioca , sua cyber-shot (quase invisível) e toda uma Paulicéia por (re)descobrir" .


* * *

Quase uma década depois de aqui me instalar e esta cidade ainda me corta o fôlego .





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quinta-feira


Do Flickr para blog próprio

Vitor Ramil fotografado por Thiago Piccoli

Vitor Ramil fotografado por Thiago Piccoli

"O Passeio da Boa Vista" reúne trabalho de fotógrafos amadores descobertos no Flickr .
Leia aqui [=]




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domingo

Leituras dominicais


A jornalista e poeta gaúcha Angélica Freitas -- que lança, nos próximos dias, seu primeiro livro (Rilke Shake) -- hoje, na Revista da Folha, com poema inspirado em fotografia de Cristiano Mascaro -- homenagem do jornal ao Dia Internacional da Mulher (08/03) :


Praia simples



Oito mil quilômetros de areia pras garotas brasileiras, eu dizia
e você sorria como sua avó nas fotos, naquele maiô preto
nas praias de Santos
sua avó devia arrasar naquele tempo, eu dizia
e você sorria, pára com isso

uma dinastia de mulheres moldadas nos melhores biquínis
uma dinastia de mulheres dispensando automóveis
pra caminhar nas praias sem havaianas

estou com você, mas minha avó era tímida

também era muito branca

caminho na praia disfarçando o sem-jeito
que não deu pra encobrir com modelitos.

. . . . . . . .

Nos outros "duetos", os escribas Sérgio Roveri, Cecilia Giannetti, Ruy Castro e os fotógrafos Bob Wolfenson, Florence Gaty e João Wainer.


* * *


família vende tudo


família vende tudo
um avô com muito uso
um limoeiro
um cachorro cego de um olho
família vende tudo
por bem pouco dinheiro
um sofá de três lugares
três molduras circulares
família vende tudo
um pai engravatado
depois desempregado
e uma mãe cada vez mais gorda
do seu lado
família vende tudo
um número de telefone
tantas vezes cortado
um carrinho de supermercado
família vende tudo
uma empregada batista
uma prima surrealista
uma ascendência italiana & golpista
família vende tudo
trinta carcaças de peru (do natal)
e a fitinha que amarraram no pé do júnior
no hospital
família vende tudo
as crianças se formaram
o pai faliu
deve grana para o banco do brasil
vai ser uma grande desova
a casa era do avô
mas o avô tá com o pé na cova
família vende tudo
então já viu
no fim dá quinhentos contos
pra cada um
o júnior vai reformar a piscina
o pai vai abrir um negócio escuso
e pagar a vila alpina
pro seu pai com muito uso
família vende tudo
preços abaixo do mercado

( In: 'Rilke Shake' - Ed. CosacNaify / 7 Letras)


Locais e datas de lançamento :

Rio de Janeiro:
Sábado, 10 de março, às 10h
Livraria Berinjela
Av. Rio Branco, 185 – Subsolo – Loja 10
Tel : (21) 2215-3528

São Paulo:Segunda-feira, 12 de março, às 20h
Bar Balcão
R. Dr. Melo Alves, 150
Tel: (11) 3063-6091

Leia também:



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Dezesseis andares acima daqui

A chuva que vinha sendo atiçada o sábado inteiro, cai em intensidades variadas desde cedo .

Abaixo, vista do topo do prédio, no bairro do Campo Belo (SP) .
Hoje, por volta das 16:30

Av. Jornalista Roberto Marinho ( antiga Água Espraiada ) indo desembocar no Morumbi



Av. Santo Amaro : Separando o Brooklin do Campo Belo . Seguindo reto, (em direção às árvores , no canto inferior da imagem) , chega-se a Moema .


Fotos ampliadas ---> Flickr - São Paulo Ilustrada

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quinta-feira

Cirque Du Soleil - São Paulo


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Mais das férias


Copacabana, capítulo à parte


Capoeira em Copacabana


Vejam como não é lá muito complicado entreter turistas estrangeiros de férias no Rio de Janeiro . Os dois moços chegaram "despidos à caráter" , não se viu de onde, e, não mais que de repente, começaram a jogar capoeira, ali, em frente ao hotel que dá para o Forte de Copacabana .
Depois, a graça consistia em ver quão alto um dos rapazes conseguia saltar sobre o obstáculo improvisado por dois dos turistas .

Copacabana


Outro dia, outro bar ...

Poodle ciclista
Cachorro alugado ?


Copacabana é uma pletora de estímulos . Nenhum sentido se salva . Personagens para todos os tipos de platéia . Tensão e tesão caminhando nas mesmas calçadas . Motivos todos para manter-se alerta .
O encanto de Copacabana não está livre de suas bizarrices, de sua feiúra. Não há como dissociar. De um jeito que nunca antes, Copabacana me perturba .

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Gavetas

Com a nova forma de acesso do Blogger, verifico que o link para meus arquivos remete a página inexistente . Já vi que eles continuam lá, armazenadinhos, mas só consigo torná-los acessíveis no menu ao lado se escolher um daqueles layouts engessados . Chato. Mas não vou ver isso às 3 e quebrados da manhã .



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