Trilha sonora destes dias - O Blip.fm
Claudio Versiani fala no Pictura Pixel como, por um toque algo displicente, partido de mim, ele foi parar no Blip.fm . O que, devo dizer, me deixou bastante contente.
Desnecessário mencionar que não vivo sem música. Pouquíssimas atividades realizo na vida sem ao menos uma música tocando (ainda que) baixinho ao fundo .
O Blip me chega com possibilidades extremamente prazerosas ; entre as quais, ouvir boa música , compartilhar os frutos de minhas "garimpagens" e conhecer outros músicos e bandas .
Música desde sempre
A música está em minha vida há muitos anos. Estudei violão (começando pelo clássico), cantei em coral e, já na adolescência, destinava boas horas às descobertas musicais -- ouvindo e lendo tudo que me caísse nas mãos -- ou indo atrás para conhecer.
No período da adolescência em que morei em Brasília, por exemplo, investia a maior parte de minha mesada em discos (à essa altura, ainda de vinil).
Foi assim que tornei-me assídua frequentadora do Jegue Elétrico, loja meio "riponga" que havia no Conic . Lá eram vendidos revistas, livros , além de discos raros e lançamentos que você não encontrava facilmente em outras lojas do ramo. Nessa época , o espaço onde ficava a loja era basicamente freqüentado por artistas e intelectuais.
Devo às minhas visitas ao Jegue Elétrico descobertas que me marcariam para sempre , como o Grupo Rumo e Arrigo Barnabé ( com sua 'Clara Crocodilo' ). Ali, tive meu primeiro contato com a chamada "Lira Paulistana".
Não vou nem citar as dezenas de shows a que fui como fã, fotógrafa e , mais tarde, como jornalista .
Hoje, posso dizer, a música tem preenchido os menores interstícios de minha existência . Ela está comigo no notebook, no smartphone, no Walkman . E, ultimamente, também no Blip.fm =)
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