sábado








Fukumi é outra viajante contumaz. Conheci-a através de minha irmã, quando morei em Belém. Ela e a Cris estudavam na mesma classe, no " Colégio Marista N. Sra. de Nazaré " .

Filha de diplomata japonês, a Fuki ( apelido dado a ela pela Cris ) já rodou o planeta. Mais por iniciativa própria do que, exatamente, por prerrogativas ligadas à profissão do pai . Morou no Japão, nos EUA e no Canadá, tendo, entre uma parada e outra, mochilado um bocado mundo afora.





Fukumi é uma excelente interlocutora sobre assuntos ligados à cultura japonesa . O fato de ser nissei ( descendente de japoneses em segunda geração ) e mulher torna o seu discurso ainda mais impressionante . A agudeza com que critica a cultura no bojo da qual se deu a maior parte de sua formação é raríssima entre mulheres japonesas -- mesmo entre as descendentes .

Saindo de casa para conhecer o mundo, ali , pelo início dos anos 90, Fukumi rompeu, efetivamente, com a sina de passividade que ronda, ainda hoje , as mulheres da pátria de seus pais .






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