Na onda
1992 - O ano da queda : Jovem participa de manifestação pró-impeachment no centro de Campo Grande (MS) . Foto: Adriana Paiva ©.
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Matéria publicada no jornal-laboratório "Projétil" -- o único "veículo", àquela altura, a não ter pautas ditadas por políticos locais -- apurava que boa parte dos estudantes presentes às manifestações de apoio ao impeachment de Collor, na capital sul-matogrossense, não tinha a mais rasa idéia do que fazia ali :
" Em Campo Grande, diversas escolas tiveram suas aulas interrompidas para que os alunos fossem às ruas. Em enquete feita com eles, detectou-se que o nível de consciência política desses manifestantes é mínimo. Cerca de 70 % dos jovens entrevistados não sabem sequer o nome do vice-presidente da República -- no dia da entrevista, Itamar ainda era o vice.
(...) A enquete foi feita entre os dias 30/09 e 05/10 ."
( Euclides Fernandes - "Um Protesto Vazio" / Jornal Projétil - Número 10. Novembro de 1992. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul ).
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Mais caras-pintadas
Sérgio Sá Leitão ( jornalista e fotógrafo) e Bárbara Axt (ex-musa 'hermana' ) autografam o livro ""Fora, Collor ! - A incrível aventura da geração que derrubou um presidente", hoje, às 18 h , na Livraria Imperial (Rio de Janeiro).
LIVRARIA IMPERIAL ( Paço Imperial ) : Praça Quinze, 48/ loja C -Centro. Fones : 2533-4537/ 2524-2605.
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Da série : " Historietas sobre o jornalismo tupiniquim "
Há não muito tempo, os 'narizes-de-cera' da jornalista baiana eram pouco mais do que tolerados. Entre um encontro e outro no bandejão, conjecturava-se que o que determinava essa disposição complacente por parte da chefia, eram os mais de quinze anos que a moça tinha de casa. Coleguinhas maliciosos ( e destemidos !) , no entanto, faziam correr o boato de que a permanência da repórter no staff do jornal teria relação mesmo com sua -- digamos -- simpatia por um maculelê. Sim ! Vocês não avaliam o quão chegado em mandingas, amuletos e afins pode ser um jornalista nascido por estas bandas.
Conivência e crendices à parte, hoje os textos (adjetivosos e chatos) da moça são saudados como o supra-sumo do jornalismo literário.
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