Pela janela
Olho a paisagem enquanto escrevo . Entre vários tipos de mensagens, algumas tardias .
A idéia era evitar computadores enquanto de minha estada aqui. Como vêem, malogrei no intento .
Enquanto não esboço culpa por ter sucumbido, entre um e-mail e outro, penso na bênção que é poder estar distante de todos esses típicos programas de férias . Mais um verão no Rio, esquivando-me do sol causticante e das multidões ensandecidas .
Quer dizer, até amanhã, quando vaidade e procrastinação somadas conduzirão-me àquele mega-templo de consumo (ligeiramente fora de quadro) .
O fato é que as tradicionais comprinhas para melhor virar o ano, há tempos, não são feitas dentro do que se chamaria de uma adequada antecedência . Quem sabe um dia venham a ser ?
O trivial exemplo me leva a pensar que, depois de um ano repleto de "mudanças improváveis", me sinto muito mais confortável ao me imaginar tendo que rever crenças e posturas, chacoalhar modus vivendi, mudar de rumo.
Certamente, mais um ganho a registrar no período.
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