quarta-feira




IFJ tratará ataques a jornalistas como crimes de guerra


Adriana Paiva



Aidan White , Secretário-Geral da IFJ ( International Federation of Journalists ) , organização que reúne 500 mil jornalistas em mais de 100 países , conclamou , ontem ( terça-feira, 8 ) , profissionais e veículos de comunicação , além de órgãos voltados à defesa da liberdade de imprensa , a juntarem-se ao recém criado INSI ( International News Safety Institute ) para levar a cabo uma "completa e profunda investigação" sobre os incidentes ocorridos durante a cobertura jornalística da guerra no Golfo .

Segundo a IFJ , até o dia de ontem , 12 jornalistas haviam sido mortos durante conflitos no Iraque e em países vizinhos .
Também na terça-feira , enquanto tropas americanas entravam em Bagdá , bombas lançadas sobre o "Hotel Palestina" -- onde estão concentrados os jornalistas estrangeiros -- , mataram um cinegrafista e deixaram feridos outros três repórteres -- todos correspondentes da Agência Reuters .
En função do elevado número de incidentes registrados, envolvendo jornalistas , a IFJ manifestou intenção de rever o conjunto de regras internacionais que visam garantir proteção aos profissionais de imprensa no exercício de suas funções . White afirmou que, apesar de essa ter sido a guerra mais "televisionada da história" , a proteção dada aos jornalistas ainda é " pré-histórica" .


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Periplus - Fabulário


Por Hovhannes Tumanian ( escritor armênio , 1869 -1923 ) :


" Em meus sonhos ,
uma ovelha aproximou-se de mim , de mim
com uma pergunta :
Que Deus proteja
e preserve o seu filhinho ,
mas que gosto tinha o meu filhote ? "



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