Teclo, agora, do centro de Paraty. Mais exatamente, do "Paraty Cybercafé".
Deixamos o carro no cais e saímos com o equipamento a tiracolo, a fim de registrar alguns trechos do casario . Eis, então, que diviso este providencial estabelecimento.
Ontem, estivemos no mar desde cedo. Voltamos para a cidade por volta das 18h.
Dividindo-nos entre a lancha do Antônio (a ' My Toy') e rudimentares canoas, visitamos 3 comunidades de caiçaras .
A experiência fez-me recordar minha época de trabalho de campo na comunidade negra de Boa Sorte, em Corguinho (Mato Grosso do Sul). Obtive uma bolsa do CNPq para realizar levantamento etnográfico sobre esses descendentes de quilombolas, vindo a publicar, mais tarde, um artigo no jornal da ABA (Associação Brasileira de Antropologia) sobre a pesquisa .
Ainda disponho de muito material inédito sobre "Boa Sorte" . Espero que, em breve, encontre subsídios (e um formato interessante) para trazê-lo a público.
Pois é, pressinto que a Verve retomará, enfim, a sua verdadeira vocação.
Assinado : A viajante contumaz.
(A mesma que largou tudo, à iminência de tornar-se mais uma entediada 'antropóloga de gabinete' ) .
Marcadores: antropologia, CNPq, etnografia, Mato Grosso do Sul, Paraty, pesquisa, UnB
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